domingo, 28 de fevereiro de 2010

Não penso, logo faço.


Em luta, meu ser se parte em dois. Um que foge, outro que aceita. O que aceita diz: não! Eu não quero pensar no que virá: quero pensar no que é! Agora. No que está sendo. Pensar no que ainda não veio é fugir, buscar apoio em coisas externas a mim, de cuja consistência não posso duvidar porque não a conheço. Pensar no que está sendo, ou antes, não, não pensar, mas enfrentar e penetrar no que está sendo é coragem. Pensar é ainda fuga: aprender subjetivamente a realidade de maneira a não assustar. Entrar nela significa viver, eu prefiro assim, gosto mais desse jeito e estou mais feliz... Se não é isso que importa, então sinceramente, o que importa?

Aonde for, não quero dor.

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