domingo, 12 de junho de 2011

Nem tudo em excesso faz mal.

Geralmente sou feita a partir de excessos. Excesso de coragem, de medo, de amor, de paixão, de felicidade, de desejo e até mesmo de loucura. Ligar desesperadamente para uma pessoa sem saber direito o que dizer, nem se quer dizer. Mandar uma mensagem externando tudo o que está internado dentro de si. Planejar durante horas tudo o que falar, e na hora, a conversa tomar um rumo totalmente oposto à suas idéias, deixando você perdida. Acordar às 4h da madrugada para pensar na vida, mesmo que o sono lhe queira fechar os olhos. Chorar com gosto, mas com gosto mesmo, até a cabeça doer. Dormir e esquecer quem foi você no dia anterior e tudo o que fez, porque acordar é nascer de novo. A vida, vez ou outra, demonstra seu excesso de cor. Nós, uma vez ou outra, praticamos nossa arte de colorir. Mudamos o mundo que nos pertence, trocamos as coisas de lugar, invertemos as situações, fazemos nascer amor no impossível e o impossível na simplicidade. Tornamos nossas 24 horas diárias em um mar de possibilidades ou um mero dia, só depende de nós e das benditas escolhas. Tudo está num gesto excessivamente imprevisível.



Hoje me disseram: o imprevisível atrai.