domingo, 28 de fevereiro de 2010

Não penso, logo faço.


Em luta, meu ser se parte em dois. Um que foge, outro que aceita. O que aceita diz: não! Eu não quero pensar no que virá: quero pensar no que é! Agora. No que está sendo. Pensar no que ainda não veio é fugir, buscar apoio em coisas externas a mim, de cuja consistência não posso duvidar porque não a conheço. Pensar no que está sendo, ou antes, não, não pensar, mas enfrentar e penetrar no que está sendo é coragem. Pensar é ainda fuga: aprender subjetivamente a realidade de maneira a não assustar. Entrar nela significa viver, eu prefiro assim, gosto mais desse jeito e estou mais feliz... Se não é isso que importa, então sinceramente, o que importa?

Aonde for, não quero dor.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Something new.


É isso. Pule no tal abismo quando seu coração bater tão forte que só te restará pular. Você só vai saber se fez a coisa certa, fazendo-a. Só se pode falar do que se conhece e não há como conhecer pela superfície, é preciso tocar verdadeiramente nas coisas e, então, se deixar ser tocado por elas. O importante é lembrar que a escolha é sempre nossa e que no momento em que tudo nos foge ao controle é porque chegamos na parte mais importante do aprendizado. Que o medo não tenha tanto poder sobre nós, muito menos a falta de esperança... há sempre uma oportunidade surpresa, já foi assim antes, pq não de novo? mas teremos que estar abertos a isso. É só você se deixar permitir. Porque a música certa na hora certa traz a energia certa, aquela que ilumina o seu dia e sua noite com cores vivas. Porque a gente deve se preocupar menos com coisas desimportantes e desmerecidas. O mundo é redondo e ele sempre gira. O que é seu o universo devolve a você, com a mesma cara ou com outra, isso é fato, já está sendo. A gente atrai o que transmite, e isso é tão simples quanto deve parecer. A vida constantemente traz reviravoltas felizes que a princípio parecem misteriosas demais mas que, cá entre nós, estou adorando, haha. Acredite.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

(im)Pulsos variados.


"Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade. Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”


Esse texto não é meu, mas me caiu como uma luva [ainda mais nesses últimos dias].






"Por te falar eu te assustarei e te perderei?
Mas se eu não falar eu me perderei,
e por me perder eu te perderia."