segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Disso e daquilo outro.


Da grama úmida embaixo da gente, da luz do sol atravessando os galhos das árvores sobre nossas cabeças, do chão do parque com limo sob nossos pés. Do matinho que cresce entre um tijolinho e outro, Da garoa fina que arrepia o cabelo, Do geladinho dos lábios depois de um gole d’água, Do beijo de mansinho dado com carinho do mundo. Do abraço que vem sem motivo, assim do nada! Do rosto sendo acariciado com amor, do olhar pousando de leve no meu. Dos dedos se cruzando. Do carinho na mão. Do sentimento de proteção. Da careta feita pra descontrair. Das brincadeiras sem graça, mas que no fundo são cheias de graça. Do cheiro de terra molhada dps de uma tarde chuvosa, das conversas na beira da piscina a luz do luar, da história mais antiga, do sentimento mais bonito e sincero, das conversas cheias de sonhos e planos. Da beleza de se sentir bem, fazer o bem e do cotidiano alterado...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Além do que estou dizendo.

Eu não vou falar de amor, nem vou falar do tempo.
Eu não vou dizer nada além do que estou dizendo.
Eu não vou dizer o que realmente penso, até mesmo porque não tenho nada a dizer.
Eu não vou dizer o que realmente sinto, até mesmo porque não é o que eu quero fazer.
Eu não vou falar de culpa, nem de arrependimento.
Mas só do que eu digo agora e aqui neste momento.
Eu não vou falar de novo o que eu falei.
Eu não vou falar de mim nem de ninguém.
Eu não vou falar de coisas que eu não sei e nem vou falar do que eu conheço bem.
Eu não vou contar uma história, nem vou dar explicação.
Eu não vou falar de flores, nem da televisão.
Eu não vou falar de nada e nem do que se passa.
Isso é o que basta, pra fazer esta canção.