Introspecção (2)

"Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso, que eu me lembro ter dado na infância.

Por que metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito.

E que o teu silêncio me fale cada vez mais!"

Não sei como tudo funciona. Não sei como é essa tal história. Tenho vivido um momento particularmente meu. Muitas coisas acontecem, tenho aprendido mais do que nunca e me perco em meio a tantas experiências. Conseqüentemente, há uma certa relação constante que faço entre o meu passado, o meu presente e o meu futuro. Lembro de mágoas/alegrias antigas, dou risada de piadas recentes, me surpreendo com a vivacidade de momentos dos dias de hoje e imagino os meus feitos daqui pra frente. É estranho! Geralmente, as pessoas vêem o “estranho” como algo ruim, mas nesse caso, eu juro que é neutro. Talvez puxe um pouco mais pro lado bom da coisa, só vou poder responder isso quando um dos capítulos tiver seu desfecho. Tento me focar em um dia de cada vez, como se este fosse uma página em branco – preciso preenchê-la para passar a próxima, mas não posso ficar perdida naquela que já deixei para trás. É uma lógica boa e bem inteligente.Que coisa louca o que chamamos de viver a vida, que coisa boa; Louca&boa. Só se torna ruim, se vc a fizer assim.

"E que teu silêncio me fale cada vez mais."

Mais uma vez, mais outra e outra...